
"O gesto espontâneo é o self verdadeiro em ação."
– D. Winnicott em "O Brincar e a Realidade" (1971), cap. sobre criatividade.

MINHA FORMAÇÃO
Sou formada em psicologia na Universidade Federal de São Carlos e durante os meus 5 anos de graduação passei por muitas idas e vindas com a psicologia e muitos outros saberes que dela saiam, nela entravam ou com ela conversavam. Entrei na graduação em busca de métodos que poderiam curar ou amenizar o sofrimento ou ao menos dar um sentido para ele e ajudar pessoas a superarem seus sofrimentos. Mas esse foi só um começo, bem ingênuo, que tomou outros tantos rumos desde 2016. Com o tempo fui me descobrindo dentro da psicanálise e nela encontrei uma forma de dialogar com o mundo e com o ser humano que me agradava e tinha seu sentido.
Ainda seguindo uma orientação psicanalítica, tenho me aprofundado no estudo sobre saúde mental, sofrimento psíquico, formas e métodos de cura ou (re)vitalização do self, sonhos, estados alterados de consciência, desenvolvimento psíquico (emocional, afetivo e da personalidade), desenvolvimento psíquico infantil, adolescente e de adultos e, como hobby por enquanto, os possíveis diálogos entre psicanálise e espiritualidade. Minha primeira formação foi no Instituto de Estudos Psicanalíticos de Bauru, onde estudamos a clínica psicanalítica a partir de autores como Freud, Winnicott, Klein, Bion, Khan, André Green entre outros renomados nomes da escola psicanalítica contemporânea. Além desta formação, fiz outras complementares para atendimento de crianças, adoecimentos psíquicos e estratégias de cura, e possuo formação como Doula de Adoção, pelo Instituto Doula de Adoção.
Atualmente estou em formação como psicanalista winnicotiana, pelo Instituto Brasileiro de Psicanalise Winicottiana (IBPW).
O QUE EU FAÇO?
Eu poderia responder a essa pergunta de uma forma muito técnica, mas, no momento, não tenho muito interesse nesse tipo de diálogo. Afinal, quando estou trabalhando, não é com "psicanalês" ou "psicologuês" que converso com quem está ali comigo. Acho que uma forma muito bonita e simples de explicar o que faço é dizer: eu converso, eu brinco, me disponho a dar um pouco (ou muito) da minha vitalidade e convido o outro a colocar ali sua vida, sua história, afetos e ser.
Nessa troca, muitas coisas se manifestam. Nesse ato de se abrir, muito aparece e, finalmente, pode ser visto, ouvido e sentido — e, quem sabe, se necessário e possível, dissolvido. E nesse ambiente, que chamo de "local de trabalho", o outro pode ser quem quiser, mas espero que o espaço terapêutico ofereça, acima de tudo, a possibilidade de o cliente ser ele mesmo, sem medos ou amarras. E quando ele for quem quiser, devo estar lá para servir como espelho, refletindo o que vi, ouvi ou senti, ou então como uma presença acolhedora, lúcida e firme, quando for preciso. Assim o processo terapêutico segue, com seus altos, baixos e planícies; no diálogo, a pessoa vai sendo, se desfazendo e se refazendo — e é assim que a terapia acontece.
Fazer psicoterapia é entrar em contato com o comportamento, a mente, o cognitivo, o psíquico, a emoção, os sonhos, devaneios, fantasias etc. Podemos fazer isso de muitas formas; inclusive, há diversas propostas de terapia por aí. Até mesmo no dia a dia, essas manifestações do Eu nunca param. Tais movimentos ocorrem o tempo todo, até quando dormimos. Se estamos constantemente em contato com aquilo que constitui o que chamamos de "Eu", ao dividir essa experiência com outra pessoa — de modo a direcionar ou intensificar esses movimentos para um propósito de mudança —, podemos transformar o Eu. E essa é a proposta da terapia: um lugar, com outra pessoa que te acompanha, onde se pode falar sobre qualquer coisa, contar o que nos acontece, externa e internamente, e usar a mente, o afeto e a presença desse outro para regular em nós aspectos que possam causar desajustes.
Colocando de outra forma:
Fazer psicoterapia é transformar aspectos internos nossos usando a mente e a presença do terapeuta. Uma boa analogia é pensar no processo de alimentação: podemos ingerir alimentos bons ou ruins e digeri-los bem ou mal — e isso constituirá nosso corpo. Com o psíquico, ou a mente, acontece o mesmo. Podemos receber diversos tipos de "alimento" ao longo da vida: bons, ruins, desejados ou indesejados. A mente pode digerir bem ou mal tudo o que passa por ela e se transformar com isso. Fazer terapia é uma forma de conhecer e talvez alterar esses processos: primeiro, mostrando como a mente do paciente digere e no que ela se torna a partir disso; depois, quem sabe, mudando a forma e o tipo de "alimento" a que ela tem acesso.
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Ficarei feliz de te receber para uma conversa onde poderemos nos conhecer melhor. Após essa conversa iremos decidir se é o momento de começar ou não um processo de psicoterapia e se eu serei a melhor pessoa para trabalhar contigo neste momento.
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